Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

30 de dez. de 2008

Ano Novo. Novas perspectivas para a preservação do Meio ambiente


Depois de quase um mês apresentando opiniões, de forma honesta, sincera e dinâmica, criamos um canal virtual mostrando algumas idéias que podem dar certo se forem amplamente discutidas por todas as classes da sociedade, todos os membros que se fazem representantes de nossos interesses. E, por fim, que isso se torne uma prática constante e integrada por todos os setores da sociedade global e, certamente, não acontecerão desastres naturais. Ou, se acontecer, que sejam minimizados os prejuízos e remediado com eficiência e a consciência de cada um de nós. Pois ainda há muito que se fazer para diminuir as emissões de gases que ampliam o efeito estufa. Bem como há muito que se repensar e inovar no que tange nossas formas de consumo.

Somente dessa forma é que poderemos viver melhor e garantir um futuro melhor para toda a humanidade. Portanto, nosso futuro depende sim do que fazemos hoje para diminuir nossas formas de produção e consumo. Ou seja, a gente constrói o futuro com as práticas do presente.

Foi pensando nisso e com a intenção maior de poder contribuir para o bem estar de cada um que lê esse texto, de cada um que preocupa quando se depara com notícias sobre desastres naturais, humanos e mistos como, por exemplo, o problema da fome que mata milhares de crianças em diversas partes do mundo. Ou como o problema de falta de água em várias partes do globo terrestre, problema pelo qual já é estudado como o fio condutor para uma possível guerra entre os povos. 

Assim, nós, isto é Rodolfo Brandão, Francielli Fantinelli e Michele Furukawa, criamos este blog para difundir informações, mas não somente as que tinham relação direta com o desastre ocorrido no estado vizinho de Santa Catarina mas, também, deixar mais claro que este problema foi uma pequena amostra do que o futuro reserva se continuarmos a praticar, além de crimes, atos que venham se refletir para nossos netos ou quem sabe, filhos. É como se aproveitássemos a ocasião de extremo impacto para quem viveu e para quem só viu que aquilo pode acontecer de diversas formas até mesmo para quem vive nas mais confortáveis e seguras casas do mundo.       

Mesmo com o advento da corrida energética e o surgimento dos chamados MDL que, basicamente, correspondem a ações que visam produção de baixo impacto ambiental e que sirva os interesses não somente de quem produz, mas de quem está próximo das práticas industriais. Como por exemplo, os ribeirinhos que precisam de um rio livre de dejetos industriais que venham a prejudicar a fauna e flora do rio onde tiram seu sustento. E, até mesmo, os funcionários de uma empresa possam viver sem o estresse que assola a saúde de quem trabalha para esta empresa. 

Atitudes precisam ser tomadas, e elas não partem dos poderes públicos, elas precisam ser efetivadas por todos da sociedade. Fazer isso não é difícil, basta praticar pequenos atos como deixar o carro em casa e andar a pé ou de ônibus. Ou, se mesmo assim, isso não for prazeroso, que saia pedalando de bicicleta pelas ruas. Quando for abrir uma bala, que guarde sua embalagem até chegar perto de uma lixeira. 

Talvez possa ser sensato de nossa parte nos comparar as pessoas que lutaram para fazer a vida de suas comunidades melhor. Alguns, até dando sua vida em troca do que acreditavam ser o melhor para o momento. Mas quero chegar, não ao que cada um significou na história, mas na intenção que tiveram quando pensaram no coletivo. 

Nossa missão acaba por aqui. Mas é necessário que expressemos nossos mais profundos agradecimentos a todos que, pelo menos, deram uma rápida olhada neste blog. E, de alguma forma, contribuíram na ampliação do ato solidário que construímos a cada texto, a cada ilustração.

Assim como, na intenção que tivemos em dedicar um pouco de nosso tempo para ajudar, mesmo que indiretamente, as pessoas que sofrem até hoje com perda de seus bens materiais e entes queridos.

Nós, através da ONG Voluntários online, Instituição com selo de certificação do ONU, podemos dizer com segurança que também sofremos em ver tamanha desgraça e, em perceber, o quanto ainda há de ser construído para que a vida dessas pessoas se normalize. E como ainda é grande a necessidade de subsídios e contingência humana em auxílio a essas pessoas para reconstruir tudo aquilo que perderam.

Hoje é a hora de todos pararem para refletir sobre como vivemos e como pode ser num futuro próximo. Tendo sempre em mente os fatos que recheiam os noticiários do mundo sobre o tema. 

Mais uma vez agradecemos pela atenção que tiveram. E desejamos desde já, um ano novo repleto realizações. 

Um grande abraço a todos. Dos blogueiros Francielli Fantinelli, Michele Furukawa e Rodolfo Brandão...   

 

Ob.: Mesmo com nossas atividades encerradas vamos deixar o blog no ar até que o problema de Santa Catarina seja solucionado. E, nesse meio tempo, podemos fazer postagens relacionadas à reestruturação do estado de Santa Catarina após o desastre.



26 de dez. de 2008

Boletim


A primeira parcela de R$ 415,00, referente ao " Auxílio Reação", instituído pelo Governo do Estado, através da Medida Provisória Nº 148, será paga, com dinheiro proveniente das doações nas contas oficiais do Departamento Estadual de Defesa Civil, na próxima segunda-feira (29), às famílias beneficiadas.

O pagamento será realizado através do Banco do Brasil, sendo que os beneficiados, cadastrados pelas prefeituras, dos municípios afetados, deverão apresentar o seu Cadastro de Pessoa Física (CPF), na agência de sua cidade.

Conforme o secretário da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedrosos, as famílias que não foram cadastradas até às 12horas desta terça-feira (23), ou apresentaram problemas no CPF do responsável familiar, poderão ser incluídas no cadastro no mês de janeiro.

Ao todo 68 prefeituras receberam orientações da Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania e do Departamento Estadual de Defesa Civil sobre os procedimentos para requisição do benefício.

O cadastro de famílias afetadas pelas fortes chuvas deve continuar sendo realizado pelas prefeituras no mês de janeiro em data a ser divulgada no site www.desastre.sc.gov.br, onde também estão sendo disponibilizadas todas as informações referentes aos recursos doados pela população às vítimas do desastre, bem como os nomes das pessoas beneficiadas com o auxílio (link Doações - Transparência).

Dados gerais

Segundo a Defesa Civil de Santa Cataria o números de vítimas é de 32.853 desalojados e desabrigados, sendo 5.617 desabrigados - clique aqui e 27.236 desalojados. São 133 óbitos e 08 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.sc.gov.br


24 de dez. de 2008

É Natal ! Hora de rever nossas atitudes


O Natal chegou!

Todos os olhares se voltam para os símbolos que representam os valores morais e éticos de uma sociedade que dá passos largos quando o assunto é produção e consumo. A mesma sociedade que se esforça para melhorar seu metro quadrado e que, ao mesmo tempo degrada e devasta o local onde vive, a qual ao fazer determinada prática, pensa em estar fazendo um mundo melhor para todos.

Depois de vários exemplos concretos de que nossas práticas devem mudar e logo para formas mais inteligentes e eficazes, voltadas a uma forma sustentável, passamos a tomar consciência de que isso só vai mudar quando de fato cada um estiver disposto a fazer a sua parte.

Nós, do Blog SOS Santa Catarina, acreditamos nisso. E é sobre esses valores que depositamos nossas intenções, com o objetivo de fazer com que cada pessoa que visite nossa página alcance a luz da razão. A luz pela qual todos acreditam ser o símbolo maior do Natal.

Consideramos que não seria de bom grado ficar expondo os vários números que fazem parte dos boletins diários apresentados aqui. Mas vamos ficar contentes em acreditar que nossa meta tenha sido alcançada:

Divulgar os fatos do desastre natural acontecido desde a segunda metade de novembro deste ano de 2008, no estado vizinho Santa Catarina. E, acima de tudo, ajudar de forma indireta as pessoas que precisam da ajuda de cada um que toma conhecimento disso através dos textos que publicamos por aqui.

O SOS SC deseja a todos muita saúde, prosperidade e alegrias neste Natal !

23 de dez. de 2008

Boletim


Pelo menos 200 pessoas participaram da audiência pública, realizada nesta terça-feira (23), na Assembléia Legislativa, promovida pelo Fórum Permanente de Solidariedade, com a presença do Secretário Executivo da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, e do diretor estadual de Defesa Civil, major Márcio Luiz Alves.

Entre os encaminhamentos foi definida a necessidade de uma nova audiência com o governador para o inicio de 2009, a ser realizada em Blumenau, além da fiscalização nos abrigos para assegurar dignidade às famílias que ainda dependem dessa solução, e sobre a aplicação dos recursos anunciados pelo governo federal ou arrecadados nas campanhas de auxílio às vítimas.

O encontro, que durou quase quatro horas, teve a presença de lideranças de diversas comunidades, além de deputados estaduais. O secretário, Justiniano Pedroso, que representou o governador Luiz Henrique da Silveira, afirmou que o Executivo está trabalhando no auxílio às regiões afetadas, ininterruptamente, desde o dia 22 de novembro, em ações que aliam transparência e planejamento para que se retomem as condições de normalidade.

“A Defesa Civil foi fundamental na operação de resgate e atendimento às vítimas, com organização e parceria da Polícia Civil, Militar, bombeiros voluntários, entre outros órgãos que participaram desse mutirão da solidariedade. “Foram 30 aeronaves trabalhando, sendo 24 helicópteros e seis aviões. Chegou-se a registrar mil resgates por dia”, lembrou.” Pedroso salientou ainda que, com o Auxílio Reação, criado pelo governo do Estado, novas ações poderão ser realizadas com mais agilidade.


Representando a Defesa Civil de Santa Catarina, o major Márcio Luiz Alves salientou que o Estado sofreu sérios danos, que serão reparados, porém só com algum tempo. “Infelizmente sempre discutimos o que é preciso fazer após as tragédias, mas nunca debatemos para saber a situação real da Defesa Civil. É preciso repensar políticas públicas, pois não existem recursos suficientes para a Defesa Civil atender a todos esses problemas como gostaria e como a sociedade merece”, desabafou. Para Alves, tanto a Defesa Civil municipal, quanto as das esferas estadual e federal, precisam de mais recursos devido à importância e à necessidade do trabalho que desenvolvem em momentos como os vividos recentemente pelos catarinenses.

Dados gerais

Até o momento segundo a Defesa Civil de Santa Catarina o números de atiungidos chega à 32.853 desalojados e desabrigados, sendo 5.617 desabrigados e 27.236 desalojados. São 133 óbitos e 08 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.sc.gov.br


Monitoria


Monitoria

O Blog SOS SC foi em busca de informações para levar algumas respostas aos leitores que acompanham nosso trabalho. As preocupações giram em torno da condição das praias, o tempo e como estão as estradas de acesso ao estado de Santa Catarina


O Tempo
Para o leitor que está com viagem marcada rumo ao litoral catarinense e quer saber como vai estar o tempo, se tem previsão de chuvas, se o sol vai colaborar com as festas de fim de ano, pode fazer a consulta pelo site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos no cptec.inpe.br ou no link: tempo1.cptec.inpe.br para consultar a previsão do tempo para cada cidade.

A estrada
O site click RBS disponibiliza infográficos atualizados diariamente com a situação das rodovias de Santa Catarina. Você pode verificar quais estradas estão liberadas, quais estão interditadas, com bloqueio parcial ou bloqueio total pelo link:
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/sos-sc/home

--- Serviço

Para emergências nas estradas de Santa Catarina, o telefone 191 liga ao posto mais próximo da Polícia Rodoviária.
A Central de Informações 24 horas da Polícia Rodoviária Federal atende pelo telefone (48) 3389-8098

Os contra e os a favor

Rodolfo Brandão

O vídeos de hoje tem a ver com o tema dos vídeos de ontem, mas tende a identificar melhor o tema aquecimento global. A reportagem do programa semanal Fantástico, veiculada pela TV Globo, mostra o que ainda se discute sobre aquecimento global.




22 de dez. de 2008

Boletim

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (DIVE SES SC) confirmou nesta sexta-feira (19) a contaminação de 242 pessoas pela leptospirose nos municípios atingidos pelas enchentes e deslizamentos de terra, desde o dia 22 de novembro. Já foram notificados 1.638 casos suspeitos, sendo que 762 estão em análise e 634 foram descartados.

Um caso suspeito é confirmado quando o resultado do exame de laboratório se apresentar como reagente para leptospirose, e de acordo com a evolução clinica do indivíduo.


O período de incubação da leptospirose, que é transmitida por roedores domésticos, vai de 1 a 30 dias após o contato com o agente infeccioso, e os sintomas variam desde febre alta, dor de cabeça e dores musculares, até quadros mais graves, podendo ocorrer icterícia (coloração amarelada em pele e mucosas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas que podem levar à morte.

Dados gerais

Segundo a defesa Civil de Santa Catarina o número de afetados chega à 32.973 desalojados e desabrigados, sendo 5.737 desabrigados - clique aqui e 27.236 desalojados. São 131 óbitos e 22 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.sc.gov.br



Mais vídeos


Rodolfo Brandão

P
ara entendermos melhor o que é aquecimento global, posto hoje esse vídeos de uma das edições do programa semanal Globo Ecologia. O vídeo se divide em algumas outras partes, portanto peço que assistam todos que estão dispostos no box ao lado do vídeo que irão assistir.

Amanhã tem mais. Um abraço!

Educação Ambiental: a formação do cidadão consciente



Michele Furukawa

 

Afinal, o que é e para que serve a Educação Ambiental (EA)? A EA é uma resposta à preocupação da sociedade, ou 

pelo menos parte dela, com o futuro do meio ambiente e da vida. Catástrofes e conseqüências dos danos causados à natureza, pelo grande desenvolvimento da tecnologia e do processo industrial dos últimos anos, transformaram a preocupação de parte da sociedade em propostas para sintonizar a relação entre o homem e o meio ambiente.

O intuito da Educação Ambiental é formar uma consciência ecológica de cada cidadão, para que este possa aplicar o conhecimento humano sem desrespeitar a vida e o meio ambiente. O processo de conscientização e a educação ambiental não são colocados em prática instantaneamente. Necessita-se de mudanças de hábitos e transformação cultural e social. É necessário, ainda, assumir a gravidade do problema, buscar formas para minimizar os danos e educar o cidadão.


É somente dessa forma que cada pessoa saberá a real urgência e seriedade em mudar alguns hábitos e atitudes como reduzir o desmatamento e queimadas das florestas, diminuir a emissão de poluentes em solo, ar e rios, combater o uso irracional da água e preservar a natureza. É uma transformação da sociedade em prol do meio ambiente. Com certeza, vale a pena investir na educação e conscientização dos cidadãos a favor da vida.

 

Fonte: malocadigital.ufam.edu.br


Novos consumidores: reflexo da educação ambiental


Francielli Fantinelli

Muitas das soluções que precisamos atualmente virão de pessoas as quais a gente pode nunca ter ouvido falar. É isso mesmo! Quando isso acontecer estaremos diante do reflexo da educação ambiental.  

A partir do momento que observamos a preocupação das pessoas com o ambiente, com o que as comunidades e o governo estão fazendo para amenizar um pouco os danos ambientais, que afetam o meio em que vivemos, passamos a descobrir como o consumo consciente é a educação ambiental entrando em ação.

Com ela, surgem os novos tipos de consumidores. Aqueles que querem preservar o mundo e se preocupam com o que estão comprando, como é o processo produtivo, além da qualidade dos produtos ou serviços. Tudo isso, como forma de controlar os possíveis danos causados ao meio ambiente.

Esse processo de conscientizar a sociedade a tomar atitudes ecologicamente corretas deve começar desde cedo com as novas gerações. Assim, procurar sempre consumir produtos cuja fabricação tenha sido feita com baixo impacto ambiental e/ou não poluidoras. Essa pode ser uma forma de ajudar o nosso planeta para que o nosso futuro e de nossos filhos e netos possa estar realmente assegurado.

Muito se tem questionado acerca da postura responsável de algumas empresas e, isso, se deve ao fato de que a humanidade vai tomando consciência do seu papel social, da sua responsabilidade com a preservação dos recursos naturais, frente o impacto ambiental negativo decorrente das suas atividades produtivas e mercadológicas.

É como se o consumidor passasse a ter consciência sobre seus direitos individuais e a empresa começa a avançar em busca da qualidade. O consumidor avança na direção da consciência com relação ao coletivo e a empresa progride no sentido da responsabilidade social.

A educação é e sempre será o cimento da construção do desenvolvimento humano sustentável. A curto prazo o que se busca é resolver problemas ambientais que assolam a comunidade e, a longo prazo, será necessário apenas observar o reflexo da educação ambiental. Assim, observar os benefícios de importantes atitudes que estão ganhando espaço no cenário atual.

A preservação ambiental faz parte das metas do desenvolvimento sustentável. E, a educação ambiental, se apresenta como a forma indispensável para se chegar ao desenvolvimento sustentável. Acredito que a participação da população seja um dos modos de se conseguir o desenvolvimento de programas de educação relacionados com o ambiente. Tudo a partir da conscientização da importância da preservação ambiental em nossas comunidades.

19 de dez. de 2008

Boletim


O Departamento Estadual de Defesa Civil registrou na tarde desta quinta-feira (18) mais três óbitos no Morro do Baú, no município de Ilhota. Os corpos, ainda não identificados, foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros Militar, que realiza operações de busca no local, e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Blumenau. De acordo do o gerente de Defesa Civil, major Emerson Neri Emerim, o número de pessoas desaparecidas no município deve diminuir nos próximos dias

Dados gerais


Até o momento segundo a Defisa Civil de Santa Catarina o Registro é de 32.973 desalojados e desabrigados, sendo 5.737 desabrigados 27.236 desalojados. São 131 ÓBITOS 22 desaparecidos confirmados.



Vídeo curioso, interessante

Hoje resolvi mostra para vocês um vídeo que está disposto no site da TV Câmara
o qual fala um pouco mais sobre meio ambiente, consumo, produção e sustentabilidade. O personagem deste vídeos é um dos jornalistas precursores da cobertura ambiental no nosso país. Washigton Novaes, que é supervisor geral do Reporter Eco que está no ar desde 1992 pela TV Cultura. O programa premiado por diversas endidades do Brasil e do mudo, trás informações semanais sobre sustentabilidade e meio ambiente. 

Na ocasião Washington fala um pouco mais sobre o tema que foi abordado pelo programa Sempre um Papo, que é transmitido pela TV Câmara.







18 de dez. de 2008

Boletim


O governador Luiz Henrique anunciou em Blumenau, nesta quarta-feira (17), uma série de ações que avaliam as causas e efeitos das catástrofes naturais em Santa Catarina. Além disso, assinou uma Medida Provisória que institui o “Auxílio Reação”, voltado ao atendimento de famílias atingidas pelos desastres.

A nova lei vai repassar R$ 415,00 mensais, pelo período de até seis meses, às famílias que tiveram os domicílios destruídos ou interditados de maneira definitiva. Para a família se habilitar ao novo auxílio estadual é preciso residir no município com Decreto de Emergência ou Calamidade Pública; comprovar que a renda somada de todos os membros da casa é de no máximo três salários mínimos; e não estar alojada em abrigo temporário.

O líder do executivo catarinense informou ainda que todas as ações voltadas à prevenção de enchentes e deslizamentos serão executadas pelo Governo do Estado. “Nós vamos inaugurar brevemente o novo projeto de telemetria, em parceria com a Universidade Regional de Blumenau (Furb), intitulado ‘Crise’, com recursos na ordem de R$ 1,5 milhão do governo estadual, garantindo mais segurança à população do Vale do Itajaí”. De acordo com o governador, a Furb vai receber também R$ 600 mil para os laboratórios e R$ 1,3 milhão para o sistema hospitalar universitário.

A primeira parcela, do auxílio, conforme o secretário da Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso, deve ser repassada ainda em 2008.


Dados gerais


Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina os números são de 32.973 desalojados e desabrigados, sendo 5.737 desabrigados e 27.236 desalojados. São 131 óbitos e 22 desaparecidos confirmados.



Desmatamento ou Plantio de árvores? Como contribuir com o meio ambiente


Francielli Fantinelli

Nada de continuar de braços cruzados e deixar nosso meio ambiente ficar cada vez pior. O momento é para usar nossos esforços e impedir o desmatamento do que resta. Essa é a resposta que certifica como as árvores colaboram com o clima nas cidades.

Para chegar até essa resposta, me deparei com a seguinte situação: por que devemos plantar árvores?

A resposta não demorou a surgir. As árvores ajudam a controlar a poluição atmosférica, pois suas folhas retêm micro partículas presentes no ar, que funcionam como filtros. Em cidades como Balneário Camboriú (SC), as árvores absorvem o gás carbônico emitido pelos veículos no trânsito, cuja frota aumentou 25% nos últimos quatro anos.

Até ai, tudo bem. Mas ainda não estava satisfeita. Então, continuei procurando uma resposta e logo encontrei. Sim. É importante plantar árvores. Porém, o mais importante é não cortar as árvores. O importante é combater o desmatamento.

A resposta explica muito bem por que o clima nas cidades tem mudado nos últimos anos, por que as pessoas têm sofrido com a poluição do ar. Já está provado que as árvores ajudam na manutenção da temperatura, deixando mais agradáveis, em especial no Verão. Onde há árvores plantadas a temperatura é, em média, 3 a 4 graus menor do que em ambientes sem vegetação.

É evidente que devemos incentivar o plantio de árvores, mas devemos “salvar” o planeta com um empenho no sentido de preservar o que ainda resta de bom.

Depois que você passa a conhecer como as árvores são importantes para uma melhor qualidade de vida nas cidades, surge a vontade de plantar algumas mudinhas de árvores. Imagine algumas árvores a mais no seu bairro e pense como isso pode contribuir para que o ar que você respira seja ainda melhor. As árvores têm função importante, já que ajudam na manutenção da umidade do ar.

Combater o desmatamento ainda é a melhor saída para evitar a degradação do meio ambiente. Mas, se você quer respirar um “ar” mais puro, procure junto a prefeitura do seu município quais espécies de árvores você pode plantar na sua região, quais se adaptam melhor ao clima da cidade. E, lembre sempre, o plantio de árvores nas vias públicas embeleza a cidade e contribui para o equilíbrio do meio ambiente.

Como é mesmo?! Sustentabilidade?!


Rodolfo Brandão

Será que praticamos sustentabilidade?

Creio que não. Pois essa idéia ainda não colou nas mentes e corações das populações e empresas das regiões fora do eixo Rio, São Paulo e Brasília. Isso mesmo. Toda forma de produção, consumo e descarte, bem como a maneira como o assunto é visto pela sociedade, me faz acreditar o tema sustentabilidade seja irreal e inaplicável em tudo que fazemos durante o dia.

Digo isso pela pouco contato que tenho com esse tema. Por conta de que não há qualquer iniciativa das empresas públicas e privadas. Chego até me perguntar, quando é que essa coisa exibida vai começar a ser praticada por cada um de nós se tornando comum em nosso dia-dia.

É como se fosse um esquema cheio de burocracias e frescuras, que são de outro lugar, e que nunca vamos precisar tomar partido. Mas, moramos em um país que ainda tem muito mato a ser podado e muita água a ser desperdiçada.

Melhor alguns projetos já consolidados e que podem ser exemplo que fazem aparecer nossas idéias por aqui.

O Grupo Eco, busca fortalecer um modelo baseado no desenvolvimento local. Arrancou o “S” da palavra CRISE e está criando alternativas dentro de paradigmas de sustentabilidade. “Mas não é fácil”, diz Davis Tenório, diretor da empresa. Os clientes migram de um produto sustentável para uma bugiganga chinesa sem nenhum constrangimento. A sustentabilidade exige “juízo de valor” sobre os negócios. Ou seja, não se compra apenas um produto ou serviço, mas investe-se em uma “cadeia de valor”.
O mais legal nisso tudo é que a maior parte desta inovação não está sendo feita nas grandes capitais do País. Pelo contrário, é em cidades menores e Estados fora do “eixo” que se avança a passos mais largos. Em Cuiabá o Sebrae está preparando um salto qualitativo em direção a uma economia sustentável. No primeiro semestre de 2009 será inaugurado na cidade o “Espaço do Conhecimento”, um ambicioso projeto que nasce dentro de conceitos avançados de desenvolvimento sustentável. Concebido pelo arquiteto mato-grossense José Afonso Botura Portocarrero, com doutorado em Edificações Indígenas, este projeto incorpora o aprendizado com as culturas indígenas e de Mato Grosso e utiliza formas e soluções há muito conhecida pelos índios.

Todos os materiais utilizados são de baixo impacto ambiental e certificações que atestem sua procedência – concreto, ao invés de estrutura metálica, vidros com baixa absorção térmica e alta reflexão, com grande eficiência energética e evitando o excesso de luminosidade interna, o que reduz a necessidade de ar condicionado. O superintendente do Sebrae do Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, acredita que as pequenas empresas vão jogar um importante papel na construção de uma economia que tenha a qualidade de vida e não o PIB como paradigma. “Não vamos conseguir um desenvolvimento que inclua todas as pessoas nos mirando em modelos velhos”, diz José Guilherme, para quem as soluções para a construção de uma sociedade sustentável está na oferta de meios para se lidar com o grande volume de informações disponíveis. “O Espaço do Conhecimento será uma ferramenta para a construção do futuro”, propõe.
Mas daí recai uma pergunta que vem a cabeça da gente.

Putz mas como é que eu vou fazer essa coisa de sustentabilidade? Minha empresa, ou minha cidade nem tem gente que quer começar com isso!

Não é preciso que seja um grande empreendedor, nem que tenha logo de inicio selos de certificação e coisas desse tipo. Basta que se tenha atitudes inovadoras, e fazer com que seu metro quadrado seja pelo menos 50% melhor do que já é. E ser inovador não está ao lado de coisas grandes e caras. Da tecnologia, de coisas novas. Mas é estar ao lado de gente que tem vontade de transformar sua realidade para melhor. Buscando subsídios em suas próprias cidades ou bairros.

Cada região do país tem uma unidade do SEBRAE, o qual pode ajudar na busca de maiores instruções para que a idéia se torne viável e real para aqueles que querem ser lembrados, de como conduzem suas formas de produção. E que acreditam na força das pessoas e do lugar onde se insere sua marca.


Fonte: dalmarcondes.blig.ig.com.br



Árvores proporcionam mais qualidade de vida


Michele Furukawa

Você já reparou se há árvores na sua cidade? É comprovado que, quanto mais árvores em uma cidade, melhor é a qualidade de vida de seus habitantes. Contribui, ainda, para melhores condições de existência de todo o planeta.
As árvores servem para atenuar os efeitos do calor e absorver parte da poluição do ar. Não somente as árvores, mas também outras plantas colaboram para reduzir os danos causados pela emissão de poluentes no ar das cidades.
As folhas retém a sujeira do ar até que a chuva venha e “lave” as plantas. Dessa forma, deixamos de respirar impurezas do ar com o auxílio das árvores, que também aliviam a tensão da vida urbana.
Se na sua cidade não há muitas árvores, procure a prefeitura do seu município e busque informações para aumentar o número de árvores. É importante para a saúde da população de sua cidade e de todo o mundo.

imagem: http://www.hmsf.com.br



17 de dez. de 2008

Boletim


A Defesa Civil de Santa catarina recebeu na tarde desta quarta-feira (17) registros de ocorrência de danos em outros três municípios afetados pelas chuvas em Santa Catarina: Itapoá, Fraiburgo e Tangará.

As chuvas de segunda-feira (15) e da madrugada de terça-feira (16) já trouxeram prejuízos em, pelo menos, nove municípios do Estado. Conforme divulgado pelo Departamento Estadual de Defesa Civil (Dedc), no início da tarde desta quarta-feira (17), há 5.737 desabrigados e 27.236 desalojados. Os óbitos registrados são 128 e 22 pessoas continuam desaparecidas.

Na última segunda-feira (15), a cidade de Fraiburgo foi prejudicada com chuvas de granizo, as quais danificaram 70 residências e 15 edificações comerciais. O número de desabrigados e desalojados não foi informado. A chuva de granizo também prejudicou Tangará, município que teve sua fruticultura afetada. As principais produções são de pêssego, maça, milho, feijão e cebola.


Itapoá registrou enxurradas e inundações nesta quarta-feira, deixando 100 desalojados e 25 desabrigados. O número de residências afetadas não foi divulgado.

Boa notícia

O Governo do Estado liberou R$ 8.750.619,20 para as cinco cidades de abrangência da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau atingidas pelos desastres naturais. Blumenau recebe R$ 6.362.488,87, Pomerode R$ 245.139,31, Luís Alves R$ 300.000,00, Ilhota 372.154,65 e Gaspar R$ 1.470.836,37.


Os recursos serão destinados às ações emergenciais de atendimento aos municípios afetados pela catástrofe do mês de novembro como: a reparação de ruas, estradas, residências, escolas, postos de saúde e demais espaços públicos; coleta de lixo; combustível para veículos e aeronaves; desobstrução de bueiros e acessos; remoção de escombros; locação de equipamentos e contratação de serviços e mão de obra.



Dados Gerais


Até o momento a Defesa Civil de Santa Catarina registrou 32.973 desalojados e desabrigados, sendo 5.737 desabrigados e 27.236 desalojados. São 128 óbitos e 22 desaparecidos confirmado.

Monitoria


Monitoramento da mídia


Monitoria das notícias sobre o estado de Santa Catarina que são publicadas nos sites de Londrina e região, incluindo material de Tv e rádio disponíveis na web
59 municípios do Paraná têm problemas ambientais. De acordo com o IBGE, os problemas mais citados pelos municípios são queimadas, desmatamento e assoreamento de corpos d´água. Confira na redação do Portal Bonde:

http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3-13-421-20081215


Aquecimento Global: um mal desnecessário


Michele furukawa

É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. O escritor francês Victor Hugo, que viveu no século XIX, é o autor desta frase que ainda se aplica à nossa realidade. O meio ambiente não é vingativo, mas os danos causados pelo ser humano à natureza têm conseqüências, muitas vezes, catastróficas.

O aquecimento global é um inimigo invisível, mas bastante perceptível. Pode-se perceber através de acontecimentos que antes não ocorriam. É um fenômeno climático que eleva a temperatura média da superfície da Terra e causa mudanças bruscas de temperatura em todo o mundo. Elevação da temperatura, descongelamento de geleiras, aumento do nível dos oceanos, aumento de catástrofes climáticas (tufões, furacão, ciclones) são algumas das conseqüências causadas pelo aquecimento global. Uma está interligada à outra.

As soluções para reduzir esse fenômeno, apesar de bastante conhecida pela sociedade, valem ser lembradas. Abaixo você pode conferir alguns cuidados que podem ser tomados no dia-a-dia:

- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.
- A redução do uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis e de etanol.
- Para que o automóvel não queime combustível de forma desregulada, é preciso checar constantemente o veículo.
- Aumentar a geração de energia através de fontes renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, entre outras.
- Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis fósseis.
- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens) ou bicicleta.
- Fazer, preferencialmente, o uso de iluminação natural dentro dos ambientes domésticos.
- Não praticar desmatamento e queimadas em florestas. Pelo contrário, deve-se fazer o plantio de mais árvores, uma forma de diminuir o aquecimento global.
- Uso de técnicas limpas e avançadas na agricultura para evitar a emissão de carbono.
- Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da água e refrigeração).

A frase inicial pode se tornar ultrapassada, se cada cidadão tomar alguns cuidados básicos do cotidiano. O SOS SC está todos os dias em busca de informação para enfrentar os problemas ambientais. Informação é o primeiro passo da conscientização e educação ambiental. É preciso exercer nossos deveres de cidadãos e cobrar para que outros cidadãos cumpram seus deverem também. A cultura de apenas cobrar dos outros precisa ser mudada. É cômodo esperar que os outros façam e ver o problema à distância. Podemos agir e fazer a diferença. O SOS SC é um espaço para disseminar boas idéias, respeitando e cuidando do meio ambiente em que vivemos, assim como respeitamos e cuidamos daqueles que mais amamos.


Sem medo da morte. Construindo o futuro

Rodolfo Brandão

Assim como descrito por Ernest Becker em sua obra A negação da morte, que “a idéia da morte e o medo que ela inspira perseguem o animal humano como nenhuma outra coisa. É uma das molas mestras da atividade humana – atividade destinada, em sua maior parte, a evitar a fatalidade da morte, a vencê-la mediante a negação de que seja o destino final do homem”.

Ao expor essa idéia, me refiro à idéia de que somos finitos, mas que por isso colocamos em nossa cultura a mentalidade de que temos que superar isso. Fazer de tudo para não estarmos próximos delas. E, para tanto, nos vemos refém dos artifícios que criamos durante nossa vida a fim de fugir da hipótese que podemos morrer a qualquer hora. E, por tabela da nossa fragilidade, perante momentos adversos que não prevemos.

Diante dessa grande certeza temos um exemplo a ser lembrado. O desastre no estado de Santa Catarina que vemos diariamente pelos noticiários. Onde pessoas perderam familiares, casas, seus pertences e, até mesmo, simples objetos de grande valor sentimental. E tendo que suportar tudo isso de baixo de muita chuva e lama.

Podemos atribuir a isso não só as dinâmicas naturais que são próprias de lá, mas também as alterações que nosso clima sofre, por conta do efeito estufa desregulado.


Mais um comentário


Para o coordenador do Vitae Civilis , Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz, Rubens Born, "o Plano Nacional de Mudança de Clima, lançado pelo Presidente Lula em sessão solene no dia 1 de dezembro em Brasília, no mesmo dia que em Poznan, Conferência das Partes da Convenção Quadro de Mudança de Clima (CoP-14), para negociar nossos arranjos e medidas para a Convenção da ONU e para o Protocolo de Quioto. Mesmo assim, precisaríamos de um elevado grau de generosidade para dizer que o copo está pela metade.



Sim, finalmente temos um instrumento denominado de plano. Com anos de atraso (16 desde a Rio-92, quando o Brasil assinou a convenção ou pelo menos 14, desde quando o Congresso Nacional, em 1994, a ratificou e tornou-a equivalente a lei de cumprimento obrigatório), o Estado , em todos os níveis e setores de governo, conta com um esboço inicial de linhas de ações e políticas para lidar com desafios associados ao aquecimento global: a mitigação de emissões de gases de efeito estufa; a avaliação de vulnerabilidades a partir do estudo regionalizado de impactos das mudanças de clima, para permitir a implementação de medidas, de curto a longo prazos, de adaptação aos efeitos irreversíveis; as áreas nas quais a ampliação do conhecimento cientifico ou o desenvolvimento e difusão de tecnologias são fundamentais e, por fim, mas não por último, ações no campo de educação e comunicação. Está longe ainda de ser um plano.


De um Plano espera-se um documento objetivo, que defina metas, ações para o seu cumprimento e indique instrumentos concretos, incluindo a origem dos recursos e financiamentos necessários para que sejam cumpridas. Importante também atribuir responsabilidades a todos os organismos governamentais e setores da sociedade envolvidos com a questão das mudanças climáticas e apontar os ônus decorrentes do seu não cumprimento. Fundamental é indicar os instrumentos e meios, e as instituições responsáveis pelos meios, que podem fazer as propostas saírem do papel e se concretizam em contribuições e efeitos positivos para a sustentabilidade do país”.


Há muito que se discutir sobre esse assunto. Mas, enquanto isso não acontece, temos que medir esforços para pelo menos não sentirmos tanto medo assim da morte. E, para tanto, é preciso que saibamos produzir, consumir e viver de maneira sustentável.


Fonte: envolverde.com.br



16 de dez. de 2008

Boletim


As doações bancárias ao Fundo Estadual da Defesa Civil de Santa Catarina, que irão atender a população afetada pelas chuvas no Estado, alcançaram R$ 25.217.799,09 na tarde desta segunda-feira (15). O desastre já registrou 128 óbitos e 26 desaparecidos.

A Defesa Civil disponibiliza nove contas bancárias oficiais para doações. O órgão recomenda que as empresas ou pessoas de outros estados que tiverem interesse em doar mantimentos entrem em contato com o Departamento de Defesa Civil do seu Estado. Para agendar o envio de doações o contato deve ser feito pelo telefone: (48) 4009 9886. Já para quem tiver maiores dúvidas sobre as doações nas contas bancárias, o telefone: 0800 48 20 20

Clique aqui para ver as contas


Dados gerais


Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina o Registro é de 32803 desalojados e desabrigados, sendo 5.567 desabrigados e 27.236 desalojados. São 128 óbitos e 26 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.sc.gov.br


Empresas precisam ter visão prática para desenvolvimento sustentável


JustificarFrancielli Fantinelli

Gestão estratégica e operacional, mensuração e comunicação de informações confiáveis, assim como, as crises financeiras, de alimentos e de energia, em conjunto com os desafios das mudanças climáticas, parecem pedir atenção redobrada das empresas.

No Brasil, a questão do meio ambiente tem conseguido cada vez mais espaço no ambiente de negócio das grandes empresas que precisam acompanhar a velocidade das mudanças das leis, além de ter uma visão mais detalhada e consciente sobre crescimento sustentável. Isso representa uma forma delas continuarem atuantes e inseridas num mercado cada vez mais exigente.

Israel Klabin, presidente da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), apresentou a pesquisa “Rumo à credibilidade”, sobre relatórios de sustentabilidade no Brasil, feita em parceria com a internacional SustainAbility.

“Rumo à credibilidade” retrata a oitava pesquisa global e a primeira nacional em uma época de crescimento dos relatórios de sustentabilidade no Brasil. Das 275 empresas que foram vistas pelos pesquisadores como “passíveis de avaliação”, foram selecionadas inicialmente 76 que correspondiam a pré-requisitos básicos, como seguir as diretrizes da GRI (Global Reporting Iniciative).

Divulgar as atividades relacionadas às políticas públicas e Transparência nas atividades de Relacionamento com o governo ganha uma importância cada vez maior pela capacidade de diferenciar a empresa. Os relatórios deverão, no futuro, declarar expressamente princípios, intenções e atividades específicas destinadas a influenciar as políticas públicas.

O Brasil tem assistido não apenas ao aumento no número de relatórios de sustentabilidade, mas também a uma melhoria de sua qualidade. Os relatórios brasileiros têm obtido reconhecimento internacional.

Graças à conscientização proveniente da necessidade atual de se proteger o meio ambiente, várias empresas procuram seguir à risca estes novos conceitos de desenvolvimento sustentável, incorporando os modelos atuais de gestão ambiental.

Existe, hoje, a necessidade de se implantar sistemas organizacionais e de produção que valorizem os bens naturais e as fontes de matéria-prima, que promovam o combate ao desperdício e ampliem as atividades de reciclagem.

Para se chegar a um resultado eficaz, esse "desenvolvimento" precisa estar atrelado a tecnologias apropriadas e a um gerenciamento consciente. As atividades empresariais – não só no Brasil como em todo mundo – necessitam de uma adoção de práticas de gestão ambiental, sempre levando em conta os investimentos necessários para a proteção do meio ambiente.

Fonte: fbds.org.br



Jogando a vida torneira a fora



Rodolfo Brandão

 

Sobre o preço, ela por aqui é bem mais em conta. Um dólar para cada metro cúbico tratado. Mas, em países Europeus, ela é bem mais cara – coisa de cinco mil dólares por metro cúbico. Aqui no Brasil ela tem pouco mais de 13% de seu total no mundo. Na região sul e sudeste ela é bem mais accessível, e mais fácil de ser encontrada. Mas ainda tem estados como São Paulo que pagam

 taxa para utilização da água das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e o Paraíba do Sul.

Aqui no Paraná cidades como Curitiba e região metropolitana fazem rodízio de abastecimento por região. É diferente, mas, por lá já se sente um pouco como é difícil viver sem água. Acho que as pessoas de lá, já percebem mais a importância da água para suas vidas.

Mas lá no norte e nordeste tem bem pouco. Até hoje se discute sobre como repartir uma água que passa por um rio que levo o nome de São Francisco. Ele é tão querido quanto o rio Mississipi – dos estadunidenses. Justamente por que o São Chico, como é chamado por lá, é o único com tamanho real para trazer prosperidade para todos. Pelo menos essa é a idéia que o governo quer passar - por tentar o transpor.

O que se fala até hoje é que sua transposição será tão imprudente, para não dizer criminosa. Toda uma biodiversidade vai por água abaixo. Tanto para quem está próximo a ele (a fauna terrestre), quanto para quem está dentro (fauna aquática), e ao seu entorno – aqueles bichinhos que vivem nos atormentando e, até mesmo os matos que ainda lutam, assim como os índios para viverem próximos dele. Essa transposição (desvio), segundo muitos ambientalistas, teria 70% da água transposta para grandes áreas agricultáveis e 26% seria para grandes cidades. Os outros 4% para uma população que não vai ter como pagar por essa água, as quais, mais sofrem por falta dela.

Depois de tudo isso, eu me pergunto, por que lavar o seu lindo carro todo fim de semana? Vai sujar mesmo! Não sou tolo em brincar com isso. Mas, me irrito quando vejo o uso indevido por conta de quem mais precisa. E por isso, mais tem que cuidar e fiscalizar seu uso – a sociedade. Ai galerinha do mau e do bem! Não briguem por ela, nem comigo. Só estou dando um de Nostradamus em reafirmar aquilo que hoje, ninguém quer acreditar, e que sempre aparece nos telejornais de horário nobre nas telinhas brasileiras. Nosso futuro vai ralo a baixo, se não cuidarmos da senhora "água potável".

Todos os rios do Brasil sofrem por essas e outras grandes palhaçadas dos que se utilizam do poder de nosso estado para fazer dos rios, um comércio de geração de energia elétrica. Exemplo claro acontece no rio Tibagi. Todo cidadão bem informado já sabe bem disso.

Argentino protesta contra aquecimento global



Michele Furukawa 


Para chamar a atenção das pessoas que passavam pelas ruas de Bueno Aires, um homem fez um manifesto criativo contra o aquecimento global. Nas calçadas da capital argentina, ele distribuiu panfletos com informações sobre comob economizar energia.

O protesto chamou a atenção dos argentinos e de todo o mundo. Fica aqui o alerta também. Todos os dias o SOS SC atualiza as informações e abre espaço para a discussão e reflexão sobre o meio ambiente. É fundamental que cada cidadão tenha consciência da importância do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente.

Não se pode apenas olhar os problemas como algo distante. Os danos à natureza e ao meio ambiente estão próximos e influenciam radicalmente em nosso cotidiano.

É preciso ação e ainda cobrar atitudes daqueles que detém o poder e deveriam trabalhar por melhores projetos e atuações junto à sociedade.

15 de dez. de 2008

Boletim


Os quadriciclos doados à Defesa Civil de Santa Catarina estão sendo utilizados nas operações de busca e salvamento no Morro do Baú, no município de Ilhota. Os equipamentos, utilizados pela Polícia Ambiental do Estado, permitem o acesso das equipes de resgates às regiões de difícil acesso.
Ao todo foram doados, pela empresa MVK Motos do Brasil, dez quadriciclos, dos quais cinco foram repassados à Polícia Ambiental e cinco ao Corpo de Bombeiros Militar.

Atenção

A Defesa Civil de Santa Catarina está precisando de voluntários para ajudar no processo de triagem das doações que não param de chegar de todo Brasil.

Nosso blog pede aos interessados que se inscrivam no site da Defesa Civil de Santa Catarina ou entre em contato com o Corpo de Bombeiros de lá, pelo telefone 48- 3244-0600

Dados Gerais

Até o momento segundo Defesa Civil de Santa Catarina, o Registro é de 33.479 desalojados e desabrigados, sendo 6.243 desabrigados e 27.236 desalojados. São 128 ÓBITOS e 26 desaparecidos confirmados.

Fonte: defesacivil.sc.gov.br

Energia renovável como forma de preservação ambiental


Francielli Fantinelli


Aumento da diversidade da oferta de energia, diminuição de emissões atmosféricas de poluentes e diminuição do desmatamento são algumas vantagens da energia renovável.

Essa energia é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar e, portanto, inesgotáveis. De acordo com o Greenpeace, além de poupar o meio ambiente, a utilização de energia renovável é alternativa para nações como o Brasil.

A preservação do meio ambiente é o principal fator para que se tenha energia renovável. O Brasil, um país que está respondendo ao problema ambiental, em tempos de crises energéticas e mudanças climáticas, tem a geração de energia como grande desafio do país.

É fundamental que essa energia seja proveniente de fontes limpas e renováveis porque só assim pode haver desenvolvimento sustentável. As fontes renováveis de energia garantem a sustentabilidade da geração de energia a longo prazo.

A eletricidade gerada pelas fontes de energia limpas e renováveis são resultado do aproveitamento de recursos naturais como o sol e os ventos, ou de resíduos como restos agrícolas ou lixo orgânico.

Investindo-se em energias renováveis como solar, eólica, biomassa, biogás e pequenas hidrelétricas, se aumenta a diversidade da oferta de energia, se assegura a geração de energia sustentável a longo prazo, se reduz a poluição e a emissão de gases de efeito estufa. Além disso, se cria oportunidades de empregos nas regiões rurais, oferecendo oportunidades para o desenvolvimento de tecnologias locais.

No Brasil, a tecnologia de fabricação do biodiesel está em desenvolvimento avançado. Acredita-se que, para o futuro, este combustível possa, aos poucos, substituir nos veículos os combustíveis fósseis. Esse avanço deve ser uma grande colaboração em busca da diminuição da poluição do ar.
Vantagens do biodiesel:

· A queima do biodiesel gera baixos índices de poluição, não colaborando para o aquecimento global
· Gera emprego e renda no campo, diminuindo o êxodo rural
· Trata-se de uma fonte de energia renovável, dependendo da plantação de grãos oleoginosos no campo
· Deixa as economias dos países menos dependentes dos produtores de petróleo
· Produzido em larga escala e com uso de tecnologias, o custo de produção pode ser mais baixo do que os derivados de petróleo.

A utilização do biodiesel representa um ganho ambiental significativo no que se refere à redução das emissões, porque boa parte do gás carbônico emitido na queima do combustível é absorvida durante o crescimento da cultura da matéria-prima utilizada na sua produção.

Frente à catástrofe ambiental anunciada, a humanidade está buscando se reconciliar consigo mesma e com o planeta Terra. Deve-se levar em consideração que, por si só, esse tipo de iniciativas não resolve a situação. Mas elas têm que ser vistas como parte de um novo movimento e abordagem da situação encontrada atualmente.

Educação ambiental: disseminado boas idéias


Michele Furukawa

 

A pesca é a atividade que mais sofre com os problemas ambientais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em uma pesquisa realizada para avaliar os danos causados à pecuária, a pesca e a agricultura. A região mais atingida é o Norte, onde 39,2% dos municípios apontaram a redução do número e diversidade de peixes.


Os danos ambientais não estão restritos apenas a essas atividades. Tragédias como a de Santa Catarina poderiam ser amenizadas. Fatos como esse são, em grande parte, conseqüências do desmatamento, queimadas, gasto irracional da água, liberação de poluentes (solo, rios, ar).


A educação ambiental é fundamental para o combate a problemas, como o aquecimento global, efeito estufa, enchentes e poluição do meio ambiente. A educação ambiental é lei, mas que muitos ainda desconhecem. A Lei da Educação Ambiental (Lei N° 9.795), de 27 de Abril de 1999, em seu Art. 2° afirma que "a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.


Há uma necessidade urgente em conscientizar as pessoas da importância do cuidado com o meio ambiente. A educação ambiental é uma forma de levar à informação e refletir sobre o que está acontecendo em todo o mundo. O artigo 1º da Lei Nº 9.795 afirma que é um “processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política. Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as conseqüências vão atingir a todos, sem distinção”.

 

O SOS SC é um espaço para refletir, discutir e criar soluções. É um espaço para informação e solidariedade. E você, internauta, está convidado para mandar suas sugestões, críticas, opinião e relatos. Participe, pois a importância dos cuidados com o meio ambiente e do desenvolvimento sustentável precisa ser disseminada em todos os cantos do mundo.



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