Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

18 de dez. de 2008

Como é mesmo?! Sustentabilidade?!


Rodolfo Brandão

Será que praticamos sustentabilidade?

Creio que não. Pois essa idéia ainda não colou nas mentes e corações das populações e empresas das regiões fora do eixo Rio, São Paulo e Brasília. Isso mesmo. Toda forma de produção, consumo e descarte, bem como a maneira como o assunto é visto pela sociedade, me faz acreditar o tema sustentabilidade seja irreal e inaplicável em tudo que fazemos durante o dia.

Digo isso pela pouco contato que tenho com esse tema. Por conta de que não há qualquer iniciativa das empresas públicas e privadas. Chego até me perguntar, quando é que essa coisa exibida vai começar a ser praticada por cada um de nós se tornando comum em nosso dia-dia.

É como se fosse um esquema cheio de burocracias e frescuras, que são de outro lugar, e que nunca vamos precisar tomar partido. Mas, moramos em um país que ainda tem muito mato a ser podado e muita água a ser desperdiçada.

Melhor alguns projetos já consolidados e que podem ser exemplo que fazem aparecer nossas idéias por aqui.

O Grupo Eco, busca fortalecer um modelo baseado no desenvolvimento local. Arrancou o “S” da palavra CRISE e está criando alternativas dentro de paradigmas de sustentabilidade. “Mas não é fácil”, diz Davis Tenório, diretor da empresa. Os clientes migram de um produto sustentável para uma bugiganga chinesa sem nenhum constrangimento. A sustentabilidade exige “juízo de valor” sobre os negócios. Ou seja, não se compra apenas um produto ou serviço, mas investe-se em uma “cadeia de valor”.
O mais legal nisso tudo é que a maior parte desta inovação não está sendo feita nas grandes capitais do País. Pelo contrário, é em cidades menores e Estados fora do “eixo” que se avança a passos mais largos. Em Cuiabá o Sebrae está preparando um salto qualitativo em direção a uma economia sustentável. No primeiro semestre de 2009 será inaugurado na cidade o “Espaço do Conhecimento”, um ambicioso projeto que nasce dentro de conceitos avançados de desenvolvimento sustentável. Concebido pelo arquiteto mato-grossense José Afonso Botura Portocarrero, com doutorado em Edificações Indígenas, este projeto incorpora o aprendizado com as culturas indígenas e de Mato Grosso e utiliza formas e soluções há muito conhecida pelos índios.

Todos os materiais utilizados são de baixo impacto ambiental e certificações que atestem sua procedência – concreto, ao invés de estrutura metálica, vidros com baixa absorção térmica e alta reflexão, com grande eficiência energética e evitando o excesso de luminosidade interna, o que reduz a necessidade de ar condicionado. O superintendente do Sebrae do Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, acredita que as pequenas empresas vão jogar um importante papel na construção de uma economia que tenha a qualidade de vida e não o PIB como paradigma. “Não vamos conseguir um desenvolvimento que inclua todas as pessoas nos mirando em modelos velhos”, diz José Guilherme, para quem as soluções para a construção de uma sociedade sustentável está na oferta de meios para se lidar com o grande volume de informações disponíveis. “O Espaço do Conhecimento será uma ferramenta para a construção do futuro”, propõe.
Mas daí recai uma pergunta que vem a cabeça da gente.

Putz mas como é que eu vou fazer essa coisa de sustentabilidade? Minha empresa, ou minha cidade nem tem gente que quer começar com isso!

Não é preciso que seja um grande empreendedor, nem que tenha logo de inicio selos de certificação e coisas desse tipo. Basta que se tenha atitudes inovadoras, e fazer com que seu metro quadrado seja pelo menos 50% melhor do que já é. E ser inovador não está ao lado de coisas grandes e caras. Da tecnologia, de coisas novas. Mas é estar ao lado de gente que tem vontade de transformar sua realidade para melhor. Buscando subsídios em suas próprias cidades ou bairros.

Cada região do país tem uma unidade do SEBRAE, o qual pode ajudar na busca de maiores instruções para que a idéia se torne viável e real para aqueles que querem ser lembrados, de como conduzem suas formas de produção. E que acreditam na força das pessoas e do lugar onde se insere sua marca.


Fonte: dalmarcondes.blig.ig.com.br



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