Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

9 de dez. de 2008

Plano emergencial, sua cidade tem um?


Rodolfo Brandão
Somente em momentos adversos é que refletimos sobre perigos e necessidades para situações emergenciais.
É diante deste contexto que muitas comunidades em todo Brasil se encontram hoje. Isto é, sem planos de ação de apoio e ajuda emergencial por parte dos agentes públicos para possíveis desastres mistos, naturais e humanos.
Diariamente nos deparamos com noticias de desastres naturais e humanos. Mas o que não percebemos é que isso também pode acontecer a qualquer momento no local onde vivemos, pois habitamos um planeta que passa por alterações de sua temperatura, a chamada aceleração do efeito estufa. Fazendo com que todo um ciclo climático seja modificado e possa causar verdadeiros desastres por todo o mundo.
É pensando nisso que deveríamos nos preocupar com nosso metro quadrado, com nossa comunidade e, assim pensar em possíveis planos a serem traçados pelas prefeituras em conjunto da sociedade civil organizada e Corpo de Bombeiros.
Dessa forma, as ações mais importantes são as preventivas que tem por objetivo evitar que o desastre ocorra e, conseqüentemente, são realizadas antes do desastre, no período de normalidade. Para se conseguir um resultado eficaz é preciso unir as forças da comunidade através da organização da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) – “Órgão do Governo Municipal composto por membros nomeados pelo Prefeito”, e dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC’s) – “Associação comunitária e seus membros são escolhidos pela comunidade”.
Diante disso é importante que a comunidade e o Governo Municipal estejam conscientes da necessidade de um órgão governamental e de associações comunitárias que visem à segurança da coletividade.
Acho importante frisar quais são as atividades do NUDEC, o qual está se enquadra na maioria dos municípios em todo Brasil, pois concentra atividades que partem da comunidade em auxílio aos órgãos como, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
As atividades são:
- incentivar a educação preventiva;
- organizar e executar campanhas;
- cadastrar os recursos e os meios de apoio existentes na comunidade;
- coordenar e fiscalizar o material estocado e sua distribuição;
- promover treinamentos;
- manter contato permanente com a COMDEC;
- colaborar com a COMDEC na execução das ações de defesa civil, dentre outras.
Por morar em uma cidade que é cercada por um rio de médio porte, o Tibagi, e saber que a prefeitura não dispõe de um sistema de informações, instrumentos e ferramentas para resgate, bem como de estrutura física adequada para o atendimento em ocasiões adversas, deixo a dica de hoje:
Que todos organizem grupos para que realizem em conjunto com as prefeituras os planos de ação. Dessa forma, estruturar prédios que possam a servir de abrigo e suporte em futuras condições adversas.


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