A situação de emergência decretada no dia 22 de novembro devido a falta de energia elétrica e água devido as fortes chuvas no estado de Santa Catarina pode ainda ter conseqüências a longo prazo. Apesar do relatório divulgado mostrar que não há alterações nas praias, a situação das águas depois da tragédia pode afastar os turistas que costumam ir ao litoral.
Na sexta-feira (5) a Defesa Civil de Santa Catarina divulgou o primeiro relatório de balneabilidade das praias do litoral catarinense. O resultado apontou que 26,9% dos pontos analisados estão impróprios para banho.
O relatório, divulgado pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) traz a avaliação de 182 pontos em 107 balneários de 27 municípios do Estado. Desses, 49 não atenderam o que determina a legislação.
De acordo com o relatório, os maiores problemas se apresentam em Itapema, no qual cinco dos oito pontos analisados são considerados impróprios para banho. Em Barra Velha, dos quatro pontos analisados, dois pontos estão impróprios. Penha apresenta a situação que mais preocupa, das 11 análises, três apresentaram índices de contaminação superior ao estabelecido na legislação. Em Balneário Camboriú, das 14 análises, três foram reprovadas pelos técnicos da Fatma.
A pesquisa de balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela Fatma desde 1976, seguindo as normas da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A metodologia utilizada considera como ponto impróprio para banho quando em 60% dos últimos cinco resultados o volume de Escherichia coli (presente nas fezes de animais de sangue quente, incluindo o homem) - for superior a 800 NMP (Número Mais Provável) por 100 mililitros de água, nas amostras coletadas ou quando, na última amostragem, o valor obtido for superior a 2.000 NMP (Número Mais Provável) por 100 mililitros de água.)
Ela começa com a coleta de amostras da água do mar em mais de 180 pontos dos 500 quilômetros da costa catarinense. A Fatma seleciona esses pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição - os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de abril a novembro e semanalmente de dezembro a março.
2 comentários:
Olá Francielli e equipe...
Nessas festas de fim de ano pretendo ir para Floripa com a minha família, apesar desses grandes problemas que estão acontecendo.
Iriamos até cancelar a viagem, porém pensamos melhor e talvez com o turismo poderiamos ajudar um pouco pelo menos com a economia da cidade, já que é um lindissimo ponto turístico.
Gostaria de saber se vocês tem como informar a situação das estradas, já que sairemos de São Paulo e vamos de carro.
Obrigada e parabéns pela iniciativa.
Ola!! Gostaria de saber como esta a situaçao das praias de camboriu a estrada e se tem um alto indice de contaminaçao nas praias do balneario camboriu pois no dia 26 estarei saindo de Marilia Interior de SP e preciso de uma resposta e dependendo da resposta darei seguimento a excursao. E tem previsao de chuvas para esses dias 26 a 03 de janeiro?
Muito obrigado aguardarei sua resposta pois dependo dela.
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