Rodolfo Brandão
Vivemos cercados de problemas e procurando culpados para eles. Mas, antes disso, gostaria que lessem o texto a baixo produzido por João Pedro Stédile, membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina Internacional.
Afirmamos que a humanidade deve considerar a alimentação como um direito natural de todo ser humano. Isto implica que os produtos agrícolas não devem ser tratados como uma mercador
ia cuja finalidade seja o lucro empresarial, e que se deve estimular e fortalecer os pequenos agricultores, já que esta é a única política que pode manter a população nas áreas rurais. E desde já,
com a meta de obter alimentos saudáveis e seguros, excluímos o uso de agrotóxicos.
Até agora, os governantes se fizeram de surdos às nossas reclamações. Mas, a menos que adotem mudanças radicais, as contradições e os problemas sociais se agravarão e, cedo ou tarde, explodirão.
Pois bem. Depois dessa pequena explanação sobre o problema alimentar no mundo e as formas de produção e mercado, há de se pensar em uma nova forma de produção de alimentos, tendo em vista a erradicação da fome no mundo. Só assim se pensa melhor, e se constrói um mundo menos desigual.
Sugiro a construção uma nova forma de ensinar. A qual se comprometa a desenvolver uma educação pautada na cidadania. Assim como já previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Garantindo uma educação universalizada, e que ela seja contemplada em todas as fases da educação. Assim, transmitindo conhecimento à partir daquilo que cada educando sabe ou conhece.
Cabe a cada família, exigir isso dos educadores. E a cada educador a perca de práticas estigmatizadas pelos antigos sistemas educacionais e fazer do dia dia-dia um estímulo de novas possibilidades de transformar o universo de seus educandos.
Imagem: G1.com.br
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