Rodolfo Brandão
Neste primeiro texto quero levantar algumas questões que irei trazer nas minhas próximas postagens, as quais são de tamanha importância para nosso futuro e de nossos filhos.
Temas como meio ambiente, sustentabilidade e educação que hoje são adotados por empresas públicas e privadas como forma de criar uma imagem de empresa que se importa com o meio em que está inserido e com a sociedade que consome seus produtos e serviços.
É uma pena que na prática são poucas ou quase nenhuma, em exceção as grandes empresas, que executam projetos voltados no tripé da sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto).
Há de se por em cheque a maquiagem de empresas que, ou maquiam ou transferem para seus clientes a responsabilidade de pagar a mais por uma culpa que não cabe assumir. Então, passam a encarecer determinado produto que destina parte de dinheiro arrecadado para investimentos ambientais.
Saindo da crítica as empresas e entrando em uma aos meios de comunicação, os quais criam e re-criam a idéia de que meio ambiente é uma coisa distante, sem as oferecer o conhecimento de que, o meio ambiente somos todos nós. E que cada um de nós criamos impactos no meio em que vivemos.
Portanto, cabe aos meios de comunicação investir em editorias realmente comprometidas com o assunto dentro das regiões onde atuam, pois logo-logo essa pauta será tão importante quanto os cadernos de economia.
Antes mesmo dos jornais é necessário que cada estado ou região deste país continental se organize para criar mídias alternativas que de fato apregoem todos os valores em defesa do interesse público.
Nas palavras de Wilson da Costa Bueno, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa e responsável pelo site de Jornalismo Ambiental www.agricoma.com.br
“As mídias ambientais legítimas (não aquelas que pregam o marketing verde e vêem o meio ambiente apenas como oportunidade de negócio) têm sido a saída para a democratização do debate das questões ambientais. O jornalismo ambiental brasileiro autêntico assume compromissos, é civicamente militante, não prega a neutralidade, é sempre vigilante. Cultiva a utopia e, como preconizava Paulo Freire, sabe que mudar é difícil, mas é possível”.
Talvez esta seja a principal idéia a ser seguida por nós profissionais da comunicação. Espero responder pelo menos, boa parte das dúvidas de pessoas em busca de soluções inteligentes para o meio em que vivem.
Um comentário:
muito boa a iniciativa de vcs... vou procurar vir ler e também deixar alguma opnião...
boa sorte!!!
MB
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