Informação e solidariedade

A idéia inicial deste blog está relacionada à vontade de difundir, através de instrumentos audiovisuais ao maior número de pessoas possível, informações, dados e notícias relacionadas a tragédia provocada pelas chuvas no estado de Santa Catarina no final deste ano.

Tudo isso será exposto aqui por meio de artigos e links de sites e blogs que contenham notícias e informações que possam oferecer suporte aqueles que tiverem interesse em se interar melhor sobre esse assunto, que ocupa a primeira página dos principais jornais do Brasil e de toda America Latina.


Mas este blog não vai se restringir apenas ao monitoramento da grande imprensa. Vamos produzir matérias sobre este tema. Em conjunto com o Corpo de Bombeiros de Londrina vamos apresentar depoimentos que ajudem na compreensão de situações como esta que assola Santa Catarina.


Para que possamos explicar melhor alguns dos fatos ocorridos, em especial o fenômeno que causou a catástrofe vamos produzir artigos e comentários a respeito do clima, do meio ambiente e de um tema pouco abordado na mídia em geral, a sustentabilidade.

Aos poucos vamos explicar a funcionalidade e os mecanismos deste blog para que você possa interagir com nossos posts, entre outros.


Para quem tiver dúvidas, críticas e sugestões o e-mail de contato é:

sos.santac@gmail.com

3 de dez. de 2008

As empresas nos enganam!?


Rodolfo Brandão

Neste primeiro texto quero levantar algumas questões que irei trazer nas minhas próximas postagens, as quais são de tamanha importância para nosso futuro e de nossos filhos.
 
Temas como meio ambiente, sustentabilidade e educação que hoje são adotados por empresas públicas e privadas como forma de criar uma imagem de empresa que se importa com o meio em que está inserido e com a sociedade que consome seus produtos e serviços.
 
É uma pena que na prática são poucas ou quase nenhuma, em exceção as grandes empresas, que executam projetos voltados no tripé da sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto).
 
Há de se por em cheque a maquiagem de empresas que, ou maquiam ou transferem para seus clientes a responsabilidade de pagar a mais por uma culpa que não cabe assumir. Então, passam a encarecer determinado produto que destina parte de dinheiro arrecadado para investimentos ambientais. 
 
Saindo da crítica as empresas e entrando em uma aos meios de comunicação, os quais criam e re-criam a idéia de que meio ambiente é uma coisa distante, sem as oferecer o conhecimento de que, o meio ambiente somos todos nós. E que cada um de nós criamos impactos no meio em que vivemos.
 
Portanto, cabe aos meios de comunicação investir em editorias realmente comprometidas com o assunto dentro das regiões onde atuam, pois logo-logo essa pauta será tão importante quanto os cadernos de economia.
 
Antes mesmo dos jornais é necessário que cada estado ou região deste país continental se organize para criar mídias alternativas que de fato apregoem todos os valores em defesa do interesse público.
 
Nas palavras de Wilson da Costa Bueno, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa e responsável pelo site de Jornalismo Ambiental www.agricoma.com.br
 
“As mídias ambientais legítimas (não aquelas que pregam o marketing verde e vêem o meio ambiente apenas como oportunidade de negócio) têm sido a saída para a democratização do debate das questões ambientais. O jornalismo ambiental brasileiro autêntico assume compromissos, é civicamente militante, não prega a neutralidade, é sempre vigilante. Cultiva a utopia e, como preconizava Paulo Freire, sabe que mudar é difícil, mas é possível”. 
 
Talvez esta seja a principal idéia a ser seguida por nós profissionais da comunicação. Espero responder pelo menos, boa parte das dúvidas de pessoas em busca de soluções inteligentes para o meio em que vivem.

Um comentário:

mariana busignani disse...

muito boa a iniciativa de vcs... vou procurar vir ler e também deixar alguma opnião...

boa sorte!!!

MB

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